terça-feira, 24 de maio de 2016

domingo, 15 de maio de 2016

REALIDADE VIRTUAL E AUMENTADA

Primeiramente temos que saber qual a diferença da Realidade Virtual da Realidade Aumentada, a realidade virtual e criada a partir de um computador e com a utilização de um óculos que vai fazer você mergulhar em um mundo que parece brincadeira, sendo isso que vai diferenciar uma tecnologia da outra, fazendo você viver coisas que de fato não existem.
Já a Realidade Aumentada faz caminho inverso através do uso do Hololens isso significa que na teoria você pode usar a realidade aumentada em seu dia a dia, inclusive durante o trânsito ou enquanto caminha no meio da rua.
Realidade virtual e aumentada é uma realidade melhorada da realidade virtual tanto falada nesses últimos tempos, pois trata de uma tecnologia inovadora capaz de mudar definitivamente os rumos das tecnologias para o futuro, conhecidas como “AR”.
Trazendo o futuro da realidade aumentada, com a utilização dos óculos Hololens, que apesar de seu nome levar a crer que estamos falando de hologramas, ele trabalha o conceito de realidade no seu estado mais puro, trazendo elementos que não existem.
A realidade aumentada é igualmente nova mais nesse pouco tempo de criação já teve algumas investidas interessantes, como o Google Glass um conceito que parece ter sido retirado da ficção cientifica.
O futuro da realidade aumentada não é algo que se resume ao Hololens, pois temos ainda os óculos da Microsoft, que no momento tem a utilização mais impressionante, e tendo sua tecnologia aplicada em diferentes setores de infinitas maneiras, tendo como a realidade muito em breve o uso em breve do AR em carros.
Por fim gostaria de enfatizar que a realidade virtual aumentada e o futuro que bate a nossa porta, trazendo tudo àquilo que um dia tanto imaginávamos, colocando definitivamente um caminho sem volta, pois a tecnologia nos trará infinitas melhorias nas nossas vidas, como na saúde, educação, construção civil, cultura, engenharias entre outras.
Referências
Realidade Virtual e Aumentada, Disponível em : <http://www.tecmundo.com.br/realidade-aumentada/2124-como-funciona-a-realidade-aumentada.htm>. Acesso em 12 de maio de 2016.

Realidade Virtual e Aumentada, Disponível em : <http://www.realidadevirtual.com.br/cmsimple-rv/>.Acesso em 12 de maio de 2016.

sábado, 14 de maio de 2016

sexta-feira, 13 de maio de 2016

RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS (REA)

O QUE SÃO RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS?
O que é REA (Recursos educacionais abertos (REA), São materiais de ensino, aprendizagem e investigação em quaisquer suportes, digitais ou outros, que se situem no domínio público ou que tenham sido divulgados sob licença aberta que permite acesso, uso, adaptação e redistribuição gratuitos por terceiros, com poucas restrições. Seria um tipo de “restrição” a existência dos direitos de propriedade intelectual, tais como se encontram definidos por convenções internacionais pertinentes, e respeita a autoria da obra.
Em síntese, é o livre acesso ao conhecimento, como eles estão licenciados de maneira aberta, qualquer pessoa pode ter contato, é permitido que sejam utilizados e/ou adaptados por terceiros.

QUANDO SURGIU O CONCEITO DE REA?
O termo Recurso Educacional Aberto foi adotado no Fórum da UNESCO de 2002 sob o Impacto do Open Courseware para a Educação Superior em Países em Desenvolvimento (1st Global OER Forum). Como conclusão do Forum on the Impact of Open Courseware for Higher Education in Developing Countries, organizado pela UNESCO, os participantes expressaram sua satisfação e o seu desejo em desenvolver, juntos, recursos educacionais universais disponíveis para toda a humanidade, a serem referidos de agora em diante como Recursos Educacionais Aberto.

NO BRASIL EXISTE REA?
O Projeto sobre Recursos Educacionais Abertos. Desafios e Perspectivas, criado em 2008 no Brasil, foi um dos pioneiros a tentar se apropriar da realidade e das perspectivas brasileiras em uma discussão internacional sobre o assunto. No ano de 2012 o Brasil sediou para a América Latina um dos Fóruns de Políticas Regionais promovidos pela UNESCO e Commonwealth of Learning (COL) para preparar o evento maior que ocorre em julho de 2012 em comemoração aos 10 anos de adoção de REA.
Logo Universal do REA


QUAIS OS FUNDAMENTOS PRINCIPAIS DO REA?
As quatro liberdades mínimas dos REA – os “4Rs” (review, reuse, remix e redistribute) – são as permissões concedidas aos usuários que acessam esses recursos:
  • §  USAR: compreende a liberdade de usar o original, ou a nova versão por você criada com base num outro REA, em uma variedade de contextos;
  • §  APRIMORAR: compreende a liberdade de adaptar e melhorar os REA para que melhor se adequem às suas necessidades;
  • §  RECOMBINAR: compreende a liberdade de combinar e fazer misturas e colagens de REA com outros REA para a produção de novos materiais;
  • §  DISTRIBUIR: compreende a liberdade de fazer cópias e compartilhar o REA original e a versão por você criada com outros.
OS PILARES DO REA










POR QUE E PARA QUE SERVE REA?
Uma breve revisão da literatura sobre REA aponta para algumas razões de porquê REA deve ser algo relevante no dia a dia da educação:
  • §  Para facilitar o acesso de todas as pessoas ao conhecimento, incentivando as práticas de colaboração, participação e compartilhamento;
  • §  Levar a tecnologia para a sala de aula de uma maneira produtiva, planejada e que promova a ideia de autoria entre professores e aluno;
  • § Incentivar que educadores e estudantes sejam reconhecidos como autores, aproveitando o que a de melhor nos recursos públicos investidos em material didático;
  • § Incentiva o compartilhamento de recursos de aprendizagem entre instituições, acadêmicos e dentro das comunidades de prática;
  • §  Permitir que o material didático e outros recursos pedagógicos sejam melhorados e compartilhados universalmente – local, nacional e globalmente – para apoiar a aprendizagem, incentivar o desenvolvimento e a utilização de ferramentas e processos de apoio à liberação de recursos abertos que irão melhorar a produtividade e a relevância por ser personalizável e adaptável tanto por acadêmicos quanto por estudantes;
  • §  Permitir que materiais de ensino sejam melhorados a partir do compartilhamento e uso local, regional e global e também para atuarem como uma ferramenta de marketing institucional.

TEM REA NA EDUCAÇÃO?
Os REAs nascem de um movimento político em direção à democratização da educação e é nesta área que eles potencialmente se desenvolveram, havendo uma infinidade de REA dispersos na web. Pensando nisso o MEC além de incentivar o uso do REA, seja com softwares ou ebook, o mesmo disponibiliza um site com inúmeros conteúdos abertos e hiperlinks para outros parceiros que apoiam a ideia.



COMO ADAPTAR?
Os livros didáticos que recebemos para uso em sala de aula foram feitos para serem utilizados da maneira como estão, muitas vezes de maneira linear, de página em página. As editoras trabalham duro para que o livro possa ser usado em qualquer contexto. Mas sabemos que os contextos da sala de aula são únicos. Mudam ano após ano com novos alunos e mudanças na escola, mas também são diferentes conforme o bairro, a cidade e o país. Por esses motivos, é interessante o professor usar os recursos abertos, pois o mesmo pode “adaptar” inclui: inserir e remover componentes, mudar a sequência das atividades, editar ou alterar imagens, texto, áudio, vídeo, etc. Tudo para que o recurso combine com o seu estilo de ensinar e atenda às necessidades dos alunos.

EXEMPLOS DE SITES REA
YouTube EDU: É um exemplo de REA editados na linguagem audiovisual destinados para a educação. Conta com milhares de vídeos educacionais gratuitos, provenientes de organizações reconhecidas como Stanford, PBS e TED.

Nome do site ou repositório
Endereço (URL)
Organização responsável
Escola Digital
Vários
Currículo +
Governo do Estado de SP
Acesso Aberto
USP
Banco de Itens
GAVE- Portugal
Banco Internacional de Objetos Educacionais
MEC
Biblioteca Digital de Ciências
UNICAMP (Laboratório de Tecnologia Educacional)
Biblioteca Digital FPA
Fundação Perseu Abramo
Biblioteca Digital do Senado Federal
Senado Nacional
Biblioteca Virtual Anísio Teixeira
MCT e CNPq
Biblioteca Virtual de Ciências Humanas – Livros Brasileiros
Centro Edelstein de pesquisas sociais
Biblioteca Virtual de Ciências Humanas – Plataforma democrática
Centro Edelstein de pesquisas sociais
Biblioteca Virtual de Ciências Humanas – Sociedade de informação
Centro Edelstein de pesquisas sociais
Biblioteca Virtual de Educação
Governo Federal
Brasiliana
USP
Conteúdos digitais para ensino e aprendizagem de matemática e estatística
Universidade Federal Fluminense
Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária
CENPEC
CESTA - Coletânea de Entidades de Suporte ao uso de Tecnologia na Aprendizagem
UFRGS
Domínio Público
MEC
Embrião
Embrião UNICAMP
FGV Online
FGV
Hemeroteca Digital Brasileira
Ministério da Cultura
Livro Didático Público
Secretaria de Educação do Paraná
Matemática Multimídia
UNICAMP
MediaWiki Commons
Wikimedia
OCW PORTO SEGURO
PortoOpenCourseWare
OCW UNICAMP
Unicamp
OCW UNISUL VIRTUAL
Unisul Virtual
OCW Universia
Universia
Pearson
Pearson Education do Brasil
PhET - Simulações interativas
Universidade de Colorado
Portal do Professor MEC
MEC
Portal do SERPRO
SERPRO
Repositório Comum
Ministério da Educação e Ciência de Portugal






































































O SOFTWARE LIVRE É REA?
O que é software livre? E quais suas liberdades?
SOFTWARE LIVRE: Programas sejam distribuídos e reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do autor por forma a não permitir que essa informação seja usada de uma maneira que limite as liberdades originais.

A GPL baseia-se em 4 liberdades, são elas:
  • §   Liberdade 0 - Liberdade para o programa para quaisquer propósitos;
  • §  Liberdade 1 - Liberdade para estudar como o programa trabalha e adaptá-lo às suas necessidades. Ter acesso ao código fonte é essencial para isso;
  • §  Liberdade 2 - Liberdade de redistribuir cópias de forma que você possa ajudar outras pessoas;
  • §  Liberdade 3 - Liberdade para melhorar o programa e disponibilizar as melhorias para o público, de forma que toda a comunidade possa se beneficiar disso. Ter acesso ao código fonte é essencial também para isso.
O SOFTWARE LIVRE É REA?
Um programa é software livre se os usuários têm todas estas liberdades.
Segundo a definição de REA, existe uma preferência pela implementação de REA por meio de plataformas e formatos livres. Dessa forma, software livre é um dos principais elementos que permite o desenvolvimento, distribuição, adoção e acesso a REA no presente e futuro. Alguns softwares livres educacionais, exemplos: LibreOffice, Google Earth, VLC , Celestia , Calc 3D, Gimp entre outros.

QUAIS AS LICENÇAS ABERTAS PARA SOFTWARES E PLATAFORMAS REA?
Existem diversas licenças de software livre disponíveis, como a do Projeto GNU, BSD, apache, mas nem todas as licenças ou suas versões são compatíveis/interoperáveis entre si. Então, quando você for utilizar código de diferentes softwares livres tenha certeza que tais códigos são licenciados por licenças compatíveis para aí então poder recombiná-los.

MAS REA SÃO RECURSOS DE QUALIDADE? POSSO CONFIAR EM REA?
Você pode confiar tanto ou mais em REA quanto confia em conteúdos educacionais proprietários. A REA, apesar de permitirem colaboração entre um número infinito de educadores, estudantes ou voluntários, são, na maioria das vezes, elaborados por grupos menores de educadores ou voluntários que se juntam para elaborar conteúdo de seus materiais, classes ou temas de preferência e decidem abrir tal conteúdo na rede. Um exemplo clássico aqui são os conteúdos da Academia Khan, ou os recursos do MIT Open Course Ware.
Muitos Projetos REA no Brasil e no Mundo vem inovando para garantir qualidade de seus recursos. Por exemplo, o Connexions oferece o “lenses” (em português “lentes”), no qual instituições de ensino filtram, analisam e melhoram conteúdos seus e de outros e dão o seu aval em relação a qualidade e confiabilidade de tais conteúdos colocando sua marca como um selo de qualidade naquele grupo de REA que revisou. Muitos livros didáticos abertos resultantes do Connexions foram adotados por universidades top-10 americanas e asiática, como Harvard e outras. No início de 2012, inclusive, o Connexions lançou o OpenStax, um projeto focado no desenvolvimento de livros didáticos abertos a partir de material depositado no Connexions para cursos universitários.
Mas é importante lembrar que, tanto em relação ao uso de conteúdo proprietário como de REA, a responsabilidade de avaliar o conteúdo, sua confiabilidade e eficácia está nas mãos do educador.

CONCLUSÃO
            Após a pesquisa para a construção deste texto, podemos concluir que o REA não pode ser entendido como um recurso operacional sob o risco de colocá-lo em um movimento recursivo no vazio, como insumo, centrado em si mesmo. Deve, ao contrário, ser percebido como parte de um ciclo virtuoso da educação como direito e do conhecimento como um bem público.
            Neste sentido entendemos que é implicado politicamente. O olhar através da lente local, sob a realidade brasileira, mostra-nos um conflito entre o direito autoral e direito à educação, barreira que deve ser removida e sobre a qual não podemos ficar indiferentes. Através da lente global, vemos um movimento que busca criar e aprimorar o REA, propagando suas boas práticas e agindo em diversas frentes para consolidá-lo, dos co-criadores aos governos.
            Exemplos de REA na educação e no jornalismo nos levaram a pensar nos contrapontos entre lugares mais afeitos ao uso de recursos educacionais, a educação, e lugares onde eles são ainda explorados sob o guarda-chuva da desconfiança, talvez pelo desconhecimento. Assim, ao estudarmos o infográfico como um recurso que serve aos dois campos, pudemos entender a relevância do REA para esta sociedade afeita à ampla disseminação de formas de comunicação que transpassam e costuram pela permeabilidade a cultura, a educação e o trabalho.

REFERÊNCIA

REA, conceitos. Disponível em: <http://www.rea.net.br/site/conceito/>. Acesso em 13 de 2016.

Escola, Recursos Educacionais Abertos: pelo livre acesso ao conhecimento. Disponível em: <http://revistaescolapublica.com.br/textos/32/recursos-educacionais-abertos-pelo-livre-acesso-ao-conhecimento-289889-1.asp>. Acesso em 13 de maio de 2016.

KMI, Open Education Resources and Social Networks. Disponível em: <http://oer.kmi.open.ac.uk/?page_id=2115#.VzY7LGgrLce>. Acesso em 13 de maio de 2016.

 REA, O Compromisso do Acesso e o 5ºR. Disponível em: <http://www.rea.net.br/site/o-compromisso-do-acesso-e-o-5or/>. Acesso em 13 de maio de 2016.

IFSP, Recursos educacionais abertos e formação de professores. Disponível em: <http://itp.ifsp.edu.br/ojs/index.php/HIP/article/download/156/103>. Acesso em 13 de maio de 2016.

Portal MEC, Educação como Exercício de Diversidade. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=647-vol7div-pdf&Itemid=30192>. Acesso em 13 de maio de 2016.

Educação aberta, Como adaptar. Disponível em <http://educacaoaberta.org/wiki/index.php?title=Como_adaptar>. Acesso em 13 de maio de 2016.

Wikipédia, GNU General Public License. Disponível em:  <https://pt.wikipedia.org/wiki/GNU_General_Public_License>. Acesso em 13 de maio de 2016.

REA, Software Livre. Disponível em: <http://www.rea.net.br/site/tag/software-livre/>. Acesso em 13 de maio de 2016.


REA, Perguntas frequentes. Disponível em: <http://www.rea.net.br/site/faq/>. Acesso em 13 de maio de 2016.